Vivemos na sociedade da eutanásia. Todos são suicidas, mesmo quando acham que não são. Quem não fuma, bebe, e quem não bebe, dirige em alta velocidade; ou talvez trabalhe demais, ou se perca em amores passageiros, ou se tranque atrás de muros e grades. Desejamos a morte com tanto afinco quanto dedicamos a nos livrar dela, na esperança fugidia de calar o vazio que sentimos desde que nos percebemos existindo. Os irmãos Fobos e Deimos nos agarraram pelos pés e nos arrastam ao domínio de Tânato.
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